segunda-feira, 9 de junho de 2008

Quase morri várias vezes...


A primeira devia ter uns dois anos de idade, tomei água de planta. Os médicos desacreditaram que eu fosse continuar viva.
Depois quase fui atropelada, não vi o carro, e ele passou de fininho em mim, ufa !
Outra vez, por uma intuição impedi que assaltantes entrassem em meu apê, pedi que uma pessoa ficasse comigo, e na hora do arrombamento, aparecemos e eles fugiram, se eu tivesse só, ficaria imóvel e sei lá o que poderiam fazer comigo. Quase morte, ufa!
Certa vez, com umas doses de Rum na cabeça, calculei errado o tempo e espaço do carro que estava vindo em minha direção, não deu tempo de tirar o último pé da rua, o carro bateu nele, rodopiei, cai no chão, imóvel, hospital, pé machucado, sandália quebrada ao meio. Quase morte, ufa!
A última é a mais trágica, cinco da manha, vindo da balada, subindo as escadas do apê, aparece um homem do nada, me da uma paulada, nem sei como o que exatamente, na cabeça, desmaiei, acordei uma hora depois numa poça de sangue enorme, hopital, oito pontos na cabeça, foi a pior quase morte. Ufa! To aqui ! Contando tudo isso.

Nunca mais aconteceu um episódio de quase morte.
Mas agora me parece que a cada dia que passa, eu morro um pouco.

Um comentário:

Pinguim de geladeira disse...

E o mais interessante é que esse quase morrer significa viver. Se é que tu me entendes.

Não sabia da poça de sangue da última quase morte. Lembro que na época fiquei perplexo quando tu me contou. Isso não acontece assim, do nada. No mínimo estranho.