terça-feira, 30 de junho de 2009

As mães neuróticas de hoje em dia.
Saio e entro em casa no mínimo umas 3 vezes ao dia, no desce e sobe das escadas, as vezes encontro as vizinhas do andar de baixo, ambas mães de crianças muito pequenas, na faixa de um ano e pouco, como o condominio é grande e com apartamentos super pequenos, é inevitável ouvir as conversas, além das esbarradas pelos corredores - é tipo uma cohab, sabe? - moradia de classe média baixa, digamos assim.
Chegando no cerne da questão, as pautas das conversas das vizinhas se limitam aos filhos, o que comeram, o que aprenderam a fazer, a falar e et cetera.
Isso me faz pensar que quando eu for mãe, não quero "empobrecer" meu vocabulário só falando em filhos, comidinhas, fraldas e tudo que diz respeito ao mundo dos nenéns.
Quero segurar meus filhos no colo, conversar coma as amigas sobre a vida, o cotidiano, minha nova descoberta musical, o filme que vi e blabla...
tenho pavor de imaginar minha vida limitada quando for mãe!

sábado, 20 de junho de 2009

Acho que quando nada muda, a gente não muda, as coisas não mudam, é porque tá na hora de mudar de mundo (teria pensado Kurt Cobain antes do tiro fatal).

Quem chora não mama:

- Ah moça, acho que vai ter que formatar.

-Moço, mas pelo amor de Deus, eu tive que mandar formatar dia desses, foi 90 reais, minha mãe que teve que pagar, eu tô desempragada!

(pausa pra cara de pena do moço olhando pra moça)

- Vou ver o que posso fazer, talvez tenha que formatar mesmo (blablabla)

Dias após....

Por essas e outras.