Minha leitura favorita atualmente é aquela parte do jornal que se chama Classificados, mais especificamente a parte de número 6, onde a maioria dos jornais da minha querida e quente cidade divulgam as vagas que algumas empresas oferecem.
É sim, porque depois do meu penúltimo emprego – onde eu era feliz e não sabia- até agora não consegui me realizar em nenhum, faço coisas que não desenvolvem minha inteligência e capacidade criativa. Sem falar das generais doçuras e super-hiper-mega gente boa que vem junto com eles.
Então, todos os dias eu olho aqueles quadradinhos preto e branco, mas infelizmente até agora nada me interessa.
E eu me arrependo deveras de ter abandonado aquele modesto segundo andar com pisos de madeiras, onde o telefone não parava, a correria era emocionante, tinha liberdade de criar, de exercer o que mais gosto de fazer, de trabalhar em um segmento onde tudo começou na minha pequena e modesta caminhada profissional. Tinha a chefe mais bacana e linda que alguém poderia ter.
O fato é que me sinto completamente desvalorizada, e isso desencadeia um monte de sentimentos ruins dentro de mim, depressão e tudo mais, vontades súbitas de me embebedar, dificuldade de lidar com os fatos simples do cotidiano, insônia.
E olha que em minha amada cidade, nem é tão difícil assim arrumar um trampo bacana, tenho vários amigos influentes, que podem e sempre me dão essa força. Mas acho que tô mesmo numa fase ruim.
Talvez, volte a fazer meus artesanatos em roupas, tenho vários clientes que gostam bastante do que faço, e dá até pra tirar uma grana razoável, trabalhando em casa, acordando a hora que bem entender. Mas tem a porra do currículo, né? Que é um filho que temos que alimentar, fazer crescer e ser saudável, pra colher os frutos futuros.
Vontade de desistir disso, tô de saco cheio, e qualquer convite para morar em uma praia vendendo açaí, ou coisa do tipo, irei e serei feliz.
Porque isso cansa, cansa muito.
Enquanto isso, exercito a arte da resiliência com plena certeza que um dia tudo vai melhorar.
Antes que eu tenha que me anunciar nos classificados, espero que apareça algo que me faça feliz, e inclusive, que me pague bem.
É sim, porque depois do meu penúltimo emprego – onde eu era feliz e não sabia- até agora não consegui me realizar em nenhum, faço coisas que não desenvolvem minha inteligência e capacidade criativa. Sem falar das generais doçuras e super-hiper-mega gente boa que vem junto com eles.
Então, todos os dias eu olho aqueles quadradinhos preto e branco, mas infelizmente até agora nada me interessa.
E eu me arrependo deveras de ter abandonado aquele modesto segundo andar com pisos de madeiras, onde o telefone não parava, a correria era emocionante, tinha liberdade de criar, de exercer o que mais gosto de fazer, de trabalhar em um segmento onde tudo começou na minha pequena e modesta caminhada profissional. Tinha a chefe mais bacana e linda que alguém poderia ter.
O fato é que me sinto completamente desvalorizada, e isso desencadeia um monte de sentimentos ruins dentro de mim, depressão e tudo mais, vontades súbitas de me embebedar, dificuldade de lidar com os fatos simples do cotidiano, insônia.
E olha que em minha amada cidade, nem é tão difícil assim arrumar um trampo bacana, tenho vários amigos influentes, que podem e sempre me dão essa força. Mas acho que tô mesmo numa fase ruim.
Talvez, volte a fazer meus artesanatos em roupas, tenho vários clientes que gostam bastante do que faço, e dá até pra tirar uma grana razoável, trabalhando em casa, acordando a hora que bem entender. Mas tem a porra do currículo, né? Que é um filho que temos que alimentar, fazer crescer e ser saudável, pra colher os frutos futuros.
Vontade de desistir disso, tô de saco cheio, e qualquer convite para morar em uma praia vendendo açaí, ou coisa do tipo, irei e serei feliz.
Porque isso cansa, cansa muito.
Enquanto isso, exercito a arte da resiliência com plena certeza que um dia tudo vai melhorar.
Antes que eu tenha que me anunciar nos classificados, espero que apareça algo que me faça feliz, e inclusive, que me pague bem.
3 comentários:
Sugestão: Vire consultora, com o conhecimento que vc tem, com a inteligência de quem ja fez um monte de coisas e o nivel de estudo que conseguiu...digo de novo, vire consultora na sua área ou naquela do tal design. Informação e cara e pouca gente tem, informação se vende sem precisar comercial e ainda tem um detalhe trabalhando em casa vc tem tempo pra um monte de coisas, principalmente assistir bob esponja
thank you dear!
Parabéns pelo blog Luciana! Desejo toda força pra você.. e só posso te dizer uma frase:
"Querer é poder"
Então é isso.. refletir suas necessidades, potencializar as vontades... e vamos que vamos!
Um abraço! :)
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