terça-feira, 5 de agosto de 2008

Sacudir a poeira

Não sei quantas vezes é preciso cair, levantar, errar e aprender. A verdade é que todo relacionamento em determinadas situações nos tiram do sério, seja por insegurança, ciúmes, etc.
Um dia desses, eu ouvi uma conversa de sala de aula, em que uma menina dizia: "Eu não aguento mais meu marido, ele é muito grudento!". Tenho quase certeza de que essa mesma mulher que disse isso, se sentiria flutuando no ar se esse tal marido fosse um grosso que não lhe desse um carinho sequer.
As pessoas nunca estão satisfeitas. E não quero ser hipócrita de dizer que aos meus 30 anos de idade, possuo sabedoria e serenidade suficiente pra levar um relacionamento "numa boa", as vezes fico sim insegura, mas é relativo, depende de como as coisas se encontram no momento, no meu caso é difícil pelo fato de não ter a presença da pessoa amada e a distância complica.
Conheço um casal, se é que posso dizer que eles ainda formam um - por um lado, uma mulher que já sofreu muito e aprendeu , um lindo exemplo de mulher segura, que sempre me diz palavras sábias de maneira tão clara, e que me faz rir de minhas paranóias - por outro, um cara gente boa, super atencioso e educado. Parecia um casal perfeito, só que por insegurança dele, o namoro não progrediu. O que me faz acreditar que qualquer pessoa possa fazer uma cagada pra conseguir acabar tudo assim num piscar de olhos, cedendo o espaço saudável do coração pra sentimentos ruins que não tem porque existir, e de onde vem? Isso é tão frustrante.
Uma coisa é certa e todos sabemos; sem confiança no outro, é certeza de um relacionamento fadado ao fracasso.
E que mentira é a dose principal pra falta de confiança, e não há amor no mundo que resista. É isso.
Se acaba a confiança, e os momentos de deliciosos de carinho, amor e prazer a dois, transformam-se em brigas e sentimentos ruins. A melhor coisa a se fazer é terminar o relacionamento. Agente cai, levanta, erra e aprende. Ah! um dia agente aprende.


"Fiquei magoado, não por me teres mentido mas por não poder voltar a acreditar-te."
Nietzsche

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