sexta-feira, 27 de março de 2009

A arte de se fuder

Despretensiosamente, entro naquele carro. O intuito era tomar umas cervejas, fomos ao supermercado, me apaixonei. Ele e seus cachinhos, pequenos caracóis que serviam de moldura daquele lindo rosto de anjinho. Fui me apaixonando segundo por segundo, como se nunca houvesse me apaixonado antes. Então como todas as paixões são cruéis, tive que cortar meus cachos que se enrolaram com os dele, de cabelo curtinho, sou outra mulher. Essa outra na qual me tornei tá cansada de se FODER, de me apaixonar a toa, de ficar sem eira nem beira depois de uma desilusão. Cansa. Não quero mais cachinhos, nem carecas, nem loiros, nem morenos, nem gordos, nem magros.

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